Quando a cobertura da televisão das Olimpíadas de Inverno apresentou reportagens sobre as patinadoras no gelo rodopiantes e dançantes em nossa casa, tivemos duas patinadoras mirins em nossa sala-de-estar. Rodopios e mais rodopios as levaram a cair em montes de braços e pernas misturados sobre o chão da sala. Finalmente, minha filha de cinco anos de idade me perguntou exasperadas: "Mamãe, como eles conseguem rodopiar tão rapidamente?". Tente explicar uma técnica que havia aprendido há anos passados, quando queria ser uma bailarina - a técnica do ponto fixo.
Comece focalizando um ponto e, com cada giro rápido da cabeça volte o seu olhar para o mesmo ponto. Nenhuma melhoria dramática resultou dos esforços iniciais de minha pequena bailarina quando ela começou a experimentar essa técnica. Fixar-se em um ponto não vem com naturalidade em idade alguma. Ela e sua irmã continuaram parecendo duas participantes de um jogo musicado de contorcionista, e acabavam caindo do mesmo jeito sobre o chão.
Mas lentamente, muito lentamente, o método fez efeito. Suas voltas começaram a ficar mais controladas , ela conseguia manter o seu equilíbrio e dentro de algum tempo estava tentando explicar o método à irmãzinha.
Fixar os olhos em um único ponto precisa de prática, mas funciona. E não diferente com os adultos. Em que mantemos fixos nosso olhar? Estamos nos fixando em nossos avanços na carreira, nos relacionamentos, nas coisas? O que ocupa nossas mentes quando despertamos de manhã ou quando nossos pensamentos se insinuam sem convite ao fecharmos os olhos no final do dia? Nossos pensamentos indesejáveis e preocupações recorrentes são provavelmente um bom indicador do que costumamos focalizar.
O salmista escreveu: "Elevo os meus olhos..."(Salmo 121:1). Ele conhecia essa questão de fixar os olhos, mesmo se não a chamasse desse jeito. Ele sabia onde fixar os olhos. Apenas uma coisa vale a pena ser focalizada na prática, e apenas uma coisa nos capacitará a manter o equilíbrio. Quando minha cabeça está girando e meu mundo está andando rápido demais, posso fixar os olhos naquele cujo poder é maior do que o meu, alguém que nunca perde o equilíbrio.
Autora: Debra Klingsporn
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