quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Você ama seu bairro?

Eu nasci em Pinheiros, e como é típico de todo paulistano, nos acostumamos ao bairro e o elegemos como o melhor de São Paulo para se viver. Pode perguntar a qualquer paulistano, a maioria deles vai preferir viver no seu bairro de origem. Salvo aqueles que não tiveram uma básica infra-estrutura. Depois de morar anos no interior de São Paulo, voltei ha há 5 anos viver em Pinheiros. Mesmo amando esse bairro, dói ver a degradação que grande parte dele se tornou,mais precisamente o Largo da Batata. É incrível que em apenas alguns quarteirões dividem-se lugares decentes a lugares horríveis e degradantes. Não quero passar aqui um ar elitista, mas quando afirmo degradação, é pela quantidade absurda de bares e casas clandestinas de prostituição. Passar pela Rua Cunha Gago, na esquina com a Cardeal Arcoverde é necessário tampar o nariz e os olhos....









Algumas casas de prostituição já foram fechadas, outras permanecem abertas, e funcionam em plena luz do dia!!
Dizem que com a vinda do Metrô isso vai mudar, mas não quero que essa tristeza somente mude o endereço, e sim seu modo de viver!!




quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Meu avô

Estou em casa, quando toca o telefone. Era meu avô. Como ele havia me pedido para digitar um texto no computador, ligou para cancelar esse trabalho, pois descobriu que já o tinha e que iria copiar para seu pen drive.
Lembrando das minhas amigas de infânica, e das conversas sobre nossas famílias e avòs, percebi que havia algo diferente com o meu.
Eu escutava elas dizendo do avô fofinfo e calmo, sentado em sua cadeira lendo o jornal, passeando raramente no quarteirão de sua casa. Às vezes um certo tom de autoridade invertida que recai sobre os netos, decide quando e o que fazer com seu avô, pois ele indefeso, não tem mais como opinar. Nessas horas, eu ficava pensando no que falar....
Meu avô tem 91 anos. Ele é uma das pessoas mais decididas e teimosas que eu já conheci na vida.
Meu avô tem um carro que pode ser considerado de"mauricinho" e com ele, vai para cima e para baixo, resolvendo seus assuntos de trabalho, que ainda tem. Ìnumeras vezes, quase que diárias, vai a supermercados, procurando sempre uma boa promoção, nem que seja comprar uma massa fresca no Dicunto, lá na Zona Lesta. Meu avô mora na Zona Oeste!
Meu avô é apaixonado por tecnologia, e hoje tem um computador dos melhores do nosso tempo, e já criou seu próprio Blog, tem msn, e ficou curioso para entrar no FaceBook.
Outro dia fui à casa dele, e todo orgulhoso veio me mostrar sua nova aquisição: uma TV de LCD que comprou via internet. Penso que ele lhe dá melhor com a tecnologia do que eu.
Raras vezes tentei impor minha opinião para ele, pois inevitávelmente ele iria discordar ou impor a sua. Mas umas das coisas que mais gosto no meu avô é a paixão pela história de nossa família.
Desde criança eu sempre fui muito curiosa para saber minha acêndencia, e consegui saber muita coisa através do meu avô.
Meu avô nasceu em São Paulo em 1918. Seu pai e sua mãe eram imigrantes italianos.
Meu bisavô veio fugido da Itáilia, de um vilareijo chamado Veglio Moço, perto da Suiça. Quando digo fugido, sei que é um mistério até hoje para meu avô. Ele diz que seu pai era muito fechado, e até sofreu por isso, e foi saber depois por outros parentes que viera conhecer. Minha bisavò teve uma história bem sofrida: Dona Bartolomea Bartima, a qual eu tive o privilégio de conhecer,veio Brasil com 5 anos. Ela era da Sicìlia, mas não mafiosa rsrs!!Sua mãe, sabia ler e escrever, pois aprendeu com uma Baronesa na Itália, da qual era criada. Por ser uma pessoa instruída para a época, não aceitou morar nas senzalas. Vieram para São Paulo buscar emprego. Com o tempo, teve mais um filho, depois de 7. Mas dessa vez, ela adoeçeu e faleceu. Então minha bisavò, aos 6 anos, teve que tomar conta de seus irmãos, pois seu pai, que trabalhava no Bondinho, não podia ficar em casa.
Bom, essa é umas das várias histórias que meu avô sempre me conta. Ele guarda com ele, todas os passaportes e itens pessoias de nossa família.
Vou falar, quando surgir uma oportunidade, que gostaria de herdar tudo isso. Quero deixar registrado aos meus filhos, a nossa história.
Ao falar do meu avô, lembrei de um versículo que é um mandamento do Senhor:
"Honra teu pai e tua mãe, como te ordenou o Senhor, o teu Deus, para que tenhas longa vida e tudo te vá bem na terra que o Senhor,o teu Deus, te dá. Deuteronômio 5:16
Esse mandamento é para os que creêm e os que não creêm. Toda vez que vejo uma pessoa idosa, mas bem saúdavel, eu lembro desse versìculo e penso: Este deve ter honrado seus pais!!!!

domingo, 16 de agosto de 2009

Sacrifícios de Louvor

Davi estava sofrendo em uma ocasião por ter pecado contra Deus, e estava arrependido.
Por isso ele queria sacrificar ao Senhor, e foi a uma terra de um homem chamado Araúna, que quis lhe dar os animais para o sacrifício, mas Davi não quis receber e disse:
1 Crônicas 21:24
“...Não! Faço questão de pagar o preço justo! Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você , nem oferecerei um sacrifício que não me custe nada...”
E logo depois do sacrifício:
1 Crônicas 21: 26 parte b: “... e o Senhor lhe respondeu com fogo que veio do céu sobre o altar de holocaustos.
Hoje não damos animais em sacrifico, mas temos outros tipos de sacrifício.
Um sacrifício é aquele de louvar ao Senhor na dor.
Já senti uma dor, que parece que colocaram um superbonder na minha boca, e não conseguia abri-la para adorar e dizer palavras de amor para Jesus.
Cheguei num estágio que não tinha vontade de orar nem ler a bíblia.
È nessa hora que tive que fazer o sacrifício. Louvar, abrir a boca sem ter vontade.
Reparei na palavra de Deus, que sempre depois do sacrifício vem a vitória (Comunhão com Ele e prazer pela palavra). Essa barreira irá se romper, e como com Davi, o Senhor vai falar!!
Abrir a boca para Louvar está custando muito? Ler a Bíblia e orar está custando?
Vou oferecer esse sacrifício que custe ao Senhor!
Lembrei do louvor: "... Algo que me custe, eu vou te dar, algo que me custe!!"

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

As Senhoras...


Pois é, eu confesso que estava com vergonha, medo, não sei explicar, mas foi difícil pedir para tirar uma foto dessas senhoras. Pensei em coisas do tipo: E se elas se sentirem ofendidas? Mas fui até lá, conversei com elas, e para minha alegria elas toparam. Estas senhoras se reunem nesse supermercado há pelo menos 4 anos, todos os dias no mesmo horário, no mesmo banco. Elas ficam ali conversando, outras só olhando, cada uma com uma história de vida.
Uma delas, começou a falar comigo mais intimamente e pude sentir o sofrimento que ela tenta esconder através de brincadeiras com as amigas.
Nilza, a primeira senhora da esquera para direita, perdeu seu único filho quando ele tinha 19 anos. Ela me contava a história como fosse há poucos anos, mas pela idade dela, percebi que foi há muito tempo.
Eu me comovi com essa história, e ao mesmo tempo me admirei de ver sua força em sair de casa, rir e divertir com as amigas. As vezes, eu por muito menos me desanimo.
Aliás, foi isso um dos motivos da minha alegria em falar com elas, a disposição.
Espero ter esse ânimo sempre!
Fiquei de voltar la, e levar a foto.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Meu tamanho perto de Deus

Hoje foi meu primeiro dia sem trabalhar.
É incrível, mas quando se tem tempo vago, você começa a observar com calma as coisas e pessoas a sua volta.
Fui ao supermercado comprar algumas coisas para casa, e ao passar pelo caixa, me deparo com um banco cheio de senhoras (em idade bem avançada) sentadas, simplesmente olhando o movimento.
Me lembrei de um filme antigo, que assisti faz pouco tempo, o APOLO 13. Quando aqueles astrounautas deram a volta na Lua, e por milagre divino voltaram a terra começei a pensar: Como somos pequenos, e como Deus é Grande!
Agora, qual a relação entre o filme e as senhoras fofinhas que vi hoje? É essa mesmo, de como somos pequenos e temos prazo de validade aqui na Terra, só que nos achamos muito poderosos!
Desde que vi esse filme, tenho passado pelas pessoas pensando: UAL, quantas somos em todo mundo!! Lembro do meu marido ter comentado a quantidade, mas a questão é: Somos vários, pequeninos, formigas, microscópicos diante de Deus, e mesmo assim ELE diz que nos conhece no mais profundo íntimo! Não é marvilhoso isso?
Como alguém pode achar que Deus não criou o mundo ou o universo? Como alguém pensa que pode criar alguma coisa boa na face da terra que não tenha sido dado por Deus?
Estou descobrindo quão pequena e frágil eu sou, e mesmo assim esse Deus GIGANTE e maravilhoso, habita dentro de mim, me conhece em detalhes e me ama.
Isso me faz ficar cada vez mais apaixonada por ELE.
Sendo assim tão grande, que não podemos alcançar, ele se humilhou, e virou um de nós!
Realmente, como diz o louvor: Que amor é esse??!!!
Será que as senhoras do supermercado conhecem esse Deus?
Quem sabe não volto lá para tirar uma foto delas!
Deus abençoe!!